O Romi-Isetta é, sem dúvida, um dos veículos mais emblemáticos da história automotiva brasileira.
Com um visual inconfundível e um estilo compacto, ele atrai olhares e sorrisos por onde passa.
Ao ser lançado, o modelo oferecia uma visibilidade sem igual, até para cima, caso o teto fosse aberto algo essencial nos dias mais quentes.
Mas sua trajetória foi marcada por um detalhe curioso: apesar de ter sido produzido no Brasil, o Romi-Isetta nunca foi considerado oficialmente o primeiro carro nacional pelo governo.
Para entender a razão por trás dessa decisão, é preciso mergulhar na época em que o Romi-Isetta foi fabricado e compreender o contexto das normas estabelecidas pelo governo brasileiro.
Na década de 1950, havia grande incentivo à instalação de uma indústria automobilística no Brasil, liderada pelo presidente Juscelino Kubitschek.
No entanto, esses incentivos não foram concedidos ao Romi-Isetta, deixando-o à margem do mercado.
Ao dirigir um Romi-Isetta, você experimenta uma viagem ao passado, com todas as peculiaridades e excentricidades que só um carro clássico pode proporcionar.
Afinal, o Romi-Isetta pode não ter sido levado a sério pelo governo, mas, para os amantes de carros, ele sempre será inesquecível.